domingo, 9 de outubro de 2011

Candelabro




Candelabro

Sua presença em tons brilhantes
Refletem doce luz sem rumo,
Brincos pendentes do velho candelabro,
Tecem novelos multicolores entre paredes
Encanto inusitado, linhas transversais
Delineando ser e boca, fonte desabitada
Desse nosso desejo errante.
Qual perfeição, nascida do amor encanto
Faz da imagem surda e silenciosa,
Imperfeições da alma, que de longe
Meu corpo na escuridão sofre e clama.
Fuga completa da razão,
Não pude ver-me enquanto vivo,
Teu reflexo cega todo novo caminho,
Voltando a reaprender em teu olhar,
O fincar de uma nova jornada
Carícias custodiando
Pelas curvas da madrugada,
Sonhos de amor sorrateiros,
Um morrer para um despertar...

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