terça-feira, 1 de novembro de 2011

Évora








Évora

Évora meu berço
colo de minha mãe!
Ouve no vento
esta voz que te grita
um pedido de alento!

Pássaros erráticos
voam teus segredos,
lágrimas correm
das tuas fontes.

Caminham-te medos!...

Olhos que morrem
em faces que jazem.
Quero que cantes!

Évora respiro-te
em cada histórico pólen!
Évora oiço-te
em cada nocturno gemido!
Évora desejo-te
em cada pequeno Ámen!
Évora perdoa
tantas almas sem sentido...

Fica Évora
junto à minha solidão
E faz de mim um pajem
pretendente à tua mão!


Ricardo Louro

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