segunda-feira, 22 de agosto de 2011

De Onde é quase o Horizonte



De Onde é quase o Horizonte

De onde é quase o horizonte
Sobe uma névoa ligeira
E afaga o pequeno monte
Que pára na dianteira.

E com braços de farrapo
Quase invisíveis e frios,
Faz cair seu ser de trapo
Sobre os contornos macios.

Um pouco de alto medito
A névoa só com a ver.
A vida? Não acredito.
A crença? Não sei viver.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"



A saliência, tudo é visivél, coabitada!!!
Um sonhador que deixou sua aldeia à procura de telas…
Longa é a história de um fotógrafo que partilha a sua arte…


Raquel Soares Pato



 ‎"As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha, tão modesta quanto eu..."

Mirita Duarte Mira

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